Quando ela chora, elas choram.
Quando mamãe chora, uma mancha.
Quando eu durmo, eu esqueço.
Quando eu ejeto prazer, eu padeço.
De novo. E mais uma vez...
E se a história virasse estória
o mundo, ah o mundo
não fosse só uma grande tramóia
uma desculpa gigante
perante
verdadeiras apelações
COMO POSSO ESQUECER?
Beijos e formas intermináveis
combustível em combustão
explosão de expressão
mais paixão...
Mais doença, mais desconfiança
vida, oh vida
por quê tu não tens fiança?
Tempo demais em frente a TV
macacos vidrados na fraqueza
horas de outrora
Amém.
**
Nesse mundo papelão é cama
Enquanto isso...
sindicalistas bebem e fumam seus charutos.
Quando padeço, esqueço
Tudo bem.
Quando choro ainda enxergo claramente o infinito.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
por quê tu não tens fiança? eu não pagaria, só pra poder ficar com você.
ResponderExcluirSe eu choro eu enxergo seu infinito, nu e cru.
explosivo....intenso...marginal...rockeiro...malditamente contaginte... unicamente único.
ResponderExcluirA arte reviveu nas tuas mãos!
"Nesse mundo papelão é cama
ResponderExcluirEnquanto isso...
sindicalistas bebem e fumam seus charutos."
Versos intensos e sinceros. De arrepiar! Sem hipocrisia!
Audácia de se desnudar por inteiro,
ResponderExcluirsua alma pura, sua coragem de gritar e se mostrar Você grita o que os outros calam
assume sua postura com autenticidade
e principalmente navega na liberdade.
não canso de te ler.
POETA.
Sabes que te admiro!!