terça-feira, 30 de outubro de 2012

Isso não é uma vergonha!?




Então, enfim, vocês encontraram um jeito de me matar
A guerra trouxe mais benefícios que a paz
Guardarei meus melhores olhares para o paraíso
Para o céu que ninguém ainda viu, ou se quer sentiu
E, vou tocá-lo, acariciá-lo, moldá-lo, masturbá-lo
Eu vou fazê-lo chorar lágrimas de magma sexual intenso  
Não tenho mais medo, não tenha mais medo
de ficar perdido no escuro

Eu te amo pelo que você não é
Abriram a caixa torácica do meu cérebro
Estou afundando pra dentro da sua pele
Sempre tão perto do prazer
E longe do platônico
Imerso

Pela primeira vez sinto uma música me transformar
Me sinto do jeito que você se sente do jeito que eu sinto  
Despertaram o caos,  amontoaram sentimentos em cima da mesa
E o poeta assiste a tudo rachado num canto da sala
Apenas vibrante por poder respirar mais um pouco

Quase posso ver o mundo girar através da sua pupila
Isso me deixa normal, alivia meus sentidos, ajeita meus fluídos
Lírico é meu estado extremo nesse momento
E nada mais.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Heroína



Mais uma vez estou querendo...
Uma doença, uma doença, sim!

Vivo para cumprir essa promessa
Apodrecendo no old school
Acontecendo em pleno hell paranoico...
Dando margens e assas a imaginação
Garimpando podreiras onde ninguém jamais esteve

Pequenas explosões de loucura me atingem bem lá
Vou vomitar meu amor em cima de você
Nunca foi tão bom deliciar um pedaço de desespero
E, veja bem, pelos meus cálculos, não sou louco

Mas quem está certo?

Ainda prefiro estar errado
Evoluir...Evoluir...Evoluir...
Até quando posso continuar sendo esse personagem?
Aqui, não.

Venha testar o sentido de agressividade comigo, baby
Quero taco de baseball e violência em alta dosagem
Veja tudo isso num filme trash
Num simplório modo de ser filha da puta

Me leve a sério, mas não me leve ao ócio.